Acólitos e Coroinhas

 

 

A Instrução Geral do Missal Romano define o acólito como um ministro instituído para o serviço do altar, assistindo o sacerdote e o diácono. Tendo como principais competências a preparação do altar e dos vasos sagrados além de, se necessária, a distribuição da Eucaristia aos fiéis, da qual é ministro extraordinário. Utilizando esta definição, nota-se uma função a mais, a de ministro extraordinário da Comunhão Eucarística. Assim sendo, os acólitos têm a competência de distribuir a Sagrada Eucaristia, competência esta que, via de regra, os coroinhas não possuem (cf. IMGR, §98).

Embora os acólitos e os coroinhas estejam presentes em nossas comunidades, nem sempre sabemos a diferença existente entre esses dois ministérios. Geralmente utilizamos uma mesma palavra para falar de funções e pessoas distintas.

 

A principal diferença que existe entre coroinhas e acólitos são as funções e responsabilidades.

Para ser acólito é necessário certo grau de maturidade e entendimento. Hoje este ministério não é reservado somente aos que serão padres. É um ministério que pode ser recebido também pelos leigos. Por se tratar de um ministério instituído, é dado pelo Bispo ou seu representante, em uma cerimônia com rito próprio.

Os acólitos têm muitas funções durante a celebração da Missa e, também, fora dela. Segundo os documentos da Igreja (Carta Apostólica Ministeria Quædam, do papa Paulo VI, e a Instrução da Congregação para o Culto Divino Redemptionis sacramentum, de 2004), a principal função do acólito é assistir ao diácono e ao sacerdote no serviço ao altar.

Quando necessário, o acólito pode distribuir a comunhão aos fiéis, como ministro extraordinário, durante a missa ou fora dela aos enfermos. Pode conduzir a exposição do Santíssimo para adoração, mas não pode dar a bênção. Enfim, o acólito está a serviço da liturgia.

 

Na ausência de acólitos na celebração, podem ser delegados ministros leigos – os coroinhas – para auxiliar o sacerdote e o diácono no serviço do altar, levando a cruz, as velas, o turíbulo etc. (cf. IGMR, §100)

A palavra “coroinha” vem do latim pueri chori, “menino do coro”. Não há concordância sobre como o termo tornou-se a designação dos que servem ao altar. Acredita-se que seja em razão dos sacerdotes, em tempos mais remotos, chamarem os meninos do coro para ajudá-lo no serviço do altar. Há ainda aqueles que desconsideram o ministério dos coroinhas, unificando-o com o do acolitato. Apesar de parecidos os ministérios, ainda apresentam algumas diferenças.

O termo “coroinha” já pode ser considerado oficial, pois apareceu na instrução, da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Redemptiones Sacramentum, publicado pela Santa Sé em 2004. Nesse documento, a Igreja considera louvável o costume de jovens e crianças realizarem um serviço junto ao altar, similar ao dos acólitos, e permite, ainda, que esse serviço seja realizado por meninas. (cf. RS, §47)

 

Coroinha (do latim puer chori, "menino do coro") é uma criança ou adolescente, geralmente do sexo masculino, que auxilia os sacerdotes nas funções do altar. Em 1994, o papa João Paulo II autorizou que meninas também servissem no Altar; A carta Redemptionis sacramentum prevê essa circunstância. Atualmente, em algumas paróquias a função de coroinha é estendida também às meninas.

No Brasil, confunde-se "coroinha" com "acólito", todavia, coroinha não é um ministro instituído, característica do acólito.

 

ORIGEM DO TERMO

O termo coroinha vem da antiga celebração da missa, em que as canções eram cantadas em coro. Ocasionalmente, alguns dos meninos do coro eram solicitados para auxiliar os padres na celebração da missa, donde lhes foi dado o nome coroinhas. Curiosamente, antigamente a função de coroinha era um degrau para o sacerdócio. Os clérigos recebiam a tonsura. Como o coroinha assim se caracterizava, recebia também uma pequena tonsura chamada "coroa". É também uma das prováveis origens do nome. As vestes do coroinha seguem um padrão: Ordinariamente, usam: Batina ou Túnica (de cor vermelha, branca ou bordô), com sobrepeliz ou cota branca. O Padroeiro dos coroinhas é São Tarcísio.

 

Acólitos e coroinhas

Embora os acólitos e os coroinhas estejam presentes em nossas comunidades, nem sempre sabemos a diferença existente entre esses dois ministérios. Geralmente utilizamos uma mesma palavra para falar de funções e pessoas distintas.

O termo acólito é de origem grega, akólouthos, que significa “servidor, seguidor ou acompanhante”. A palavra chegou até nós por meio do latim acolythus e virou acólito.

Para ser acólito é necessário certo grau de maturidade e entendimento. Hoje este ministério não é reservado somente aos que serão padres. É um ministério que pode ser recebido também pelos leigos (Código de Direito Canônico, nº 230). Por se tratar de um ministério instituído, é dado pelo Bispo ou seu representante, em uma cerimônia com rito próprio.

Os acólitos têm muitas funções durante a celebração da Missa e, também, fora dela. Segundo os documentos da Igreja (Carta Apostólica Ministeria Quædam, do papa Paulo VI, e a Instrução da Congregação para o Culto Divino Redemptionis sacramentum, de 2004), a principal função do acólito é assistir ao diácono e ao sacerdote no serviço ao altar.

Quando necessário, o acólito pode distribuir a comunhão aos fiéis, como ministro extraordinário, durante a missa ou fora dela aos enfermos. Pode conduzir a exposição do Santíssimo para adoração, mas não pode dar a bênção. Enfim, o acólito está a serviço da liturgia.

 

O nome coroinha é a seguinte: antigamente, antes de serem ordenados, os padres recebiam várias ordens, conhecidas como ordens menores: ostiário, leitor, exorcista e acólito. Ao receber as ordens menores, os jovens recebiam a tonsura, uma espécie de coroa que era feita na cabeça, e marcava a iniciação na vida clerical. Os que ajudavam no altar, devido à coroa que possuíam na cabeça, ficaram conhecidos como coroinhas.

A principal diferença que existe entre coroinhas e acólitos são as funções e responsabilidades. O ministério de coroinhas é mais próprio de crianças e adolescentes, meninos e meninas, geralmente na etapa da catequese (Redemptionis sacramentum, nº 47).

Coroinhas e acólitos, todos são muito importantes para o bom êxito e vida da liturgia. É importante lembrar que é dentro do grupo de coroinhas e acólitos que nasceram muitas vocações sacerdotais e religiosas. Daí a importância de incentivar a participação nesses ministérios.

 

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