MINISTÉRIO DA ACOLHIDA
Uma equipe para acolher os irmãos
A liturgia é a celebração de um povo reunido em nome do Senhor, que fez de nós irmãos, filhos do mesmo Pai, membros de um mesmo corpo, ramos da mesma árvore.
Não terá, pois, sentido celebrar a liturgia, se não houver um real esforço de transformar a assembléia em encontro de irmãos.
Um dos meios para criar o clima fraterno entre os participantes é a acolhida por parte de uma equipe, que recebe os irmãos à porta da igreja, ajuda todos a acharem seus lugares, providencia os folhetos ou livros necessários para a celebração e organiza as procissões. Quando vêm pessoas de fora, de outras comunidades, a equipe de acolhimento as receberá em nome da comunidade local e, conforme as circunstâncias, poderá apresentá-las ao celebrante e demais membros da comunidade em momento oportuno.
Também durante a celebração deve ficar atento ao bem-estar dos presentes: cuidar da ventilação e da luz, avisar discretamente se a palavra dos ministros não está chegando até o fundo da igreja (por falha dos microfones, por exemplo..); ajudar se alguém estiver se sentindo mal; convidar delicadamente para uma conversa lá fora quem estiver atrapalhando a celebração. Numa palavra, fazer as vezes de donos da casa, recebendo seus hóspedes.
Lembrem-se os membros desta equipe de acolhimento que eles estão acolhendo em nome de Jesus Cristo, o Bom Pastor, que conhece cada ovelha pelo nome. E que também devem pôr em prática o que diz São Tiago na sua carta (2,1-4), recebendo pobres e ricos com a mesma atenção e consideração.
Nossas comunidades precisam se organizar a ponto de se ter até uma Pastoral da acolhida.
Dez chaves para manter aberta a porta da acolhida:
1 Manter uma atitude de abertura de coração e alegria com a presença do outro, sabendo que quem acolhe um irmão ou uma irmã está acolhendo o próprio Cristo;
2 Manter uma atitude de prontidão para ajudar nas necessidades dos que procuram a Igreja, também nos momentos imprevistos, não programados;
3 Manter uma atitude onde quem chega, possa sentir-se bem em nossos ambientes: considerado, valorizado e acolhido;
4 Rezar pelas pessoas que nos procuram, sobretudo pelas que estão em situações mais difíceis de modo que, em nossa missão evangelizadora, a graça de Deus possa estar sempre presente.
5 Dar o primeiro passo na acolhida, tanto para quem nos procura, quanto para os que visitamos, desejando-lhes sempre a paz: “a paz esteja nesta casa e com todos os moradores”.
6 Evitar que as pessoas passem por constrangimentos ao buscar a ajuda da Igreja. Ver uma forma de agir, sobretudo, nos casos de pessoas em situação “irregular” diante da lei da Igreja para que elas possam se aproximar e não se afastar.
7 Evitar atitudes autoritárias sobretudo quando as pessoas têm comportamentos que não condizem com certos ambientes e espaços da Igreja. Ver a melhor maneira de fazer as observações para não ferir.
8 Ter uma mentalidade de mudança nas posturas pessoais e institucionais, sempre abertos a rever nossas atitudes pessoais e de equipe.
9 Atender bem as pessoas ao telefone com um tom de voz agradável, alegre, disponível, mantendo uma atitude positiva: (conte com a gente
10 Olhar para o Cristo, Mestre, Caminho, Verdade e Vida e aprender dele, cada dia, como acolher melhor as pessoas.
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